Hoje vamos mergulhar profundamente no universo dos coletes salva-vidas! Essenciais para garantir a segurança durante aventuras aquáticas, vamos explorar os diversos tipos de coletes disponíveis e os métodos de leitura associados a cada um deles, fazendo com que você tenha mais facilidade na hora de escolher o colete salva vidas certo para sua aventura!
• Os Tipos de Coletes Salva-Vidas:
Os coletes salva-vidas possuem diferentes tipos. O tipo do equipamento varia pelo tipo de embarcação.
De acordo com a NORMAM 05, que são as Normas da Autoridade Marítima para Homologação de Material, a Marinha do Brasil reconhece cinco tipos de coletes salva-vidas, classificados de acordo com a forma e condições de uso:
Esse tipo de colete salva-vidas é utilizado para embarcações empregadas na navegação Oceânica, ou seja, em mar aberto. Ele serve tanto para o Brasil como para navegações internacionais. Os itens de segurança obrigatórios para essa classe é: Gola, refletivos, luz sinalizadora, alça para resgate (Lift-loop), cabo liga-náufrago e apito.
– Classe I:
Esse tipo de colete salva vidas é utilizado para embarcações empregadas na navegação Oceânica, ou seja, em mar aberto.
Ele serve tanto para o Brasil como para navegações internacionais. Os itens de segurança obrigatórios para essa classe é: Gola, refletivos, luz sinalizadora, alça para resgate (Lift-loop), cabo liga-náufrago e apito
– Classe II:
O colete salva-vidas classe II é utilizado para navegação costeira e para fazer um resgate rápido. Os itens obrigatórios para essa classe é: Gola, refletivos e apito.
– Classe III:
A classe III é utilizado para navegações interior, ou seja, no interior de lagos, rios e beira do mar. os itens de segurança obrigatório são: Gola e apito.
– Classe IV:
O colete salva-vidas classe IV é utilizado por pessoas que trabalham próximo à borda de embarcações ou em outros locais que envolva o risco de cair na água acidentalmente. Os itens de segurança obrigatório variam de acordo com a situação de trabalho ou lazer que o usuário será submetido.
– Classe V:
A classe V é voltada para pessoas que praticam atividades esportivas de alta velocidade como esqui aquático, windsurf, jet-ski, pequenos veleiros entre outros. Cada atividade possui um modelo apropriado.
– Auxiliares de Flutuação:
Os auxiliares de flutuação não podem ser considerados coletes salva-vidas. Esses equipamentos possuem uma menor flutuabilidade e são utilizados somente por nadadores e são indicados para recreação em piscina. Diferente do colete salva-vidas os auxiliares de flutuação não são homologados pela Marinha do Brasil.
• Como Escolher o Colete Certo? Quais Pontos Você Deve se Atentar!
Os coletes salva-vidas normalmente têm a cor laranja. A coloração é estratégica para serem identificados em longa distância. Para comprar um colete salva-vidas adequado à sua necessidade, além de verificar o tipo de colete que seja próprio para o tipo de atividade que for praticar é preciso escolher o tamanho e material adequado e que seja confortável para as suas atividades aquáticas.
– Material:
Os coletes salva-vidas são normalmente fabricados em nylon, entretanto os coletes mais modernos são fabricados em neoprene, que é um material de borracha sintética e isotérmica, o que é ideal para as baixas temperaturas da água, porém para águas mais quentes pode oferecer um certo incômodo pelo calor.
Os dois materiais são muito seguros e oferecem o conforto necessário, entretanto em termos de valor os coletes produzidos em nylon costumam ser mais acessíveis. O material que normalmente provoca a flutuação é o PVC ou PVC macio, ambos materiais de grande duração e que aumenta o tempo de vida útil do equipamento. Independente do tipo de material que for escolher, o essencial é que compre um modelo que atenta as suas necessídades e esteja dentro das leis e das normas da Marinha.
– Tamanho:
É de extrema importância que escolha o tamanho de acordo com a sua faixa de peso. As largas faixas de peso estipuladas para cada tamanho são determinadas pelo Departamento de Engenharia da Marinha do Brasil e devem ser seguidas rigorosamente para a certificação do produto.
O tamanho correto é importante, pois os valores estipulados foram baseados na lógica de que seu corpo já flutua sozinho e o colete irá apenas somar à sua flutuação, sendo que se o tamanho não for o correto a lógica deixa de existir. O peso encontra-se especificado dentro de cada colete. Os coletes salva-vidas são testados em pessoas de até 150Kg e o limite máximo estabelecido pelo colete é o diâmetro do cinto com os fechos engatados.
– Ajuste:
Para encontrar o melhor modelo para si é vestindo-o. O ajuste do colete é que definirá se te serve ou não, pois ele não pode ficar nem largo a ponto de sair do corpo e nem muito apertado para que fique incômodo.
Para ajustar e ver se te serve vista o colete, feche-o e ajuste as fitas, sente-se e veja se o comprimento está bom e se não encosta nas coxas. Depois, peça que alguém puxe o colete para cima pelos ombros. Se ele não passar pelas orelhas significa que te serve, pois deste modo ao cair na água o colete não subirá muito e assim garantirá a sua segurança.
– Certificação ou Homologação da Marinha do Brasil:
Um fator importante para verificar ao comprar um colete salva-vidas é se ele é certificado, ou seja, homologado pela Marinha do Brasil.
O certificado de homologação garante que o produto foi testado e aprovado de acordo com as exigências da Marinha Brasileira.
Deste modo, ao comprar o seu colete salva-vidas exija o certificado, já que todos os fabricantes são obrigados a fornecer uma cópia do certificado atualizado.
– Prazo de validade:
Os coletes salva-vidas não possuem prazo de validade de acordo com a lei. De acordo com a NORMAN 05 o usuário e dono do colete deverá tomar os cuidados necessários para manter o equipamento conservado e tomar os cuidados necessários para aumentar a vida útil do mesmo, podendo ser exigido a troca imediata pela Marinha caso verifique uma má conservação ou que estejam inapropriadas para uso.
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Ótimo agora sei como escolher um bom colete